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Recanto das letras

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

UMA NOITE DE NATAL...



Na noite de Natal, saí a te procurar,
Entrei em muitas festas, talvez ali pudesses estar...
Vi muita alegria, presentes, um casal a se abraçar,
 Mas, eu só queria saber, se estarias em todo o lugar...

Uma casa rica, abastada, a grande família a festejar,
Mas, ao olhar no rosto de cada um,
Viste amor em alguns, em outros, sentimento nenhum,
Vi  então que estavas chorando, por teus olhos a brilhar...

 Na rua um grande tumulto, vários homens a brigar,
Era noite de Natal, na certa, ali não deverias estar...
Ficarias triste vendo a cena, pessoas a se digladiar,
Já estava a retirar-me, quando, vieste me encontrar...

Era noite de Natal, achei que ali não deverias estar...
Uma família se desmanchando, triste a se separar,
E só o que se ouvia era lamento e desarmonia,
Soube então que ali ficaste, por toda a noite e por todo dia...       

Jesus, pude agora entender tua grande verdade,
Estás em todo lugar, na tristeza e na felicidade,
Estás no menino pobre, sozinho, na frente da catedral,
Jesus, te encontrei para sempre... Nesta noite de Natal...


          Lani

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL...



      QUERIDOS AMIGOS.
      Quero desejar a todos, muita paz e amor e que neste Natal, possamos estar em convívio com nossos entes queridos e com quem mais escolhermos para dividir esta noite abençoada.
      Resolvi deixar aqui, ao invés de uma poesia, um texto que fosse dirigido a cada um que aqui viesse, como algo particular e carinhosamente escrito, para que saibam  de meus agradecimentos pela companhia neste ano que já finda.
      Que sejamos todos abençoados pelo “Pai” celestial, que estas bênçãos se multipliquem e que como dádivas recebidas, possamos também, doá-las, propiciando assim, que se crie um círculo de bons sentimentos, dos quais todos precisamos, para uma vida melhor.
                   FELIZ NATAL...
                     Lani

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

DEPOIS DO AMOR...




Neste entardecer recomponho-me, sozinho,
Vejo o mar invadindo a areia, de mansinho,
Molha meus pés, como a fazer-me um carinho,
Tenho os olhos marejados, choro baixinho...

E, na mansidão da tarde, que se vai,
A tristeza, de mim também se esvai,
Dou-lhe adeus, com alento, renovado,
Pois, um novo caminho, já tenho traçado...

Andando na areia fina, desta praia,
Construo, um lindo castelo, de esperanças,
A saudade de meu peito, talvez não saia,
Mas, nada mais será, que vãs lembranças...

E, a quem diz, que ao findar o amor, nada mais resta,
Saiba que a vida, não tem assim, mais tanta pressa,
Te dará o tempo, que pedires e precisas,
E ressurgirás... De um sofrimento... Agora, cinzas...

       Lani (Zilani Celia)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

MOMENTOS... SEM TEMPO...

     
Já resta pouco do que foi um dia,
Poucos momentos vividos, com alegria,
Esquecidos, no coração nostalgia,
Tempo longínquo, de uma menina que sorria...

Das perdas ou ganhos, nem lembra mais,
Quem por ela passou, já está para trás,
A pedra em que tropeçou não a fere mais,
O gesto que suspenso ficou, não fará jamais...

A chuva, que molhou seu corpo secou,
A brisa, que suave soprou, volatizou,
O sonho irrealizado, só compartilhou,
Com sua sombra, que companheira, não a abandonou...

Olhos cansados, marejados, por tudo que chorou,
Coração, acabrunhado, pelo tanto que amou,
Vida, sem nada...  Da vida, que esperou,
Tempo...  Que implacável... Passou...

   Lani