Seguidores

Recanto das letras

terça-feira, 24 de setembro de 2013

RECORDAÇÕES...

                                 

  

Vejo-me, num balanço, de uma praça vazia,
Cabelos ao vento, rindo alto, como um dia o fazia,
Parecia voar, numa inocente euforia,
E tu me embalavas, em meu sonho ou fantasia...

Vejo-me, com um lindo vestido numa fotografia,
O primeiro baile de uma menina, pura magia,
Danço contigo, me deixo levar pela alegria,
Sou tua musa e tu, de minha vida a alquimia...

Vejo-me ainda, vestida de branco,
Um sonho acalentado, se realizando,
Para mim, havia anjos descendo do céu,
Envolvendo-me, nas brumas de um fino véu...

Vejo-me, naquela noite, te ofertando uma flor,
Em nossa cama juntos, brindamos ao amor,
E ao acordar a teu lado e fitar os olhos teus,
Sei que valeu à pena... E agradeço a Deus...


        Lani  ( Zilani Celia)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

TER FÉ...




É... Ao ver uma criança sorrindo,
Se emocionar e pensar, no quanto é lindo,
É sentir, a brisa da manhã num arrepio,
Ou, ao entardecer, tomar um bom banho de rio...

É... Caminhar entre as flores de um jardim,
Agradecer por alguém, sorrir para mim,
É poder aquecer-me, ao calor do sol,
E admirar a beleza, quando chega o arrebol...

É...  Saber respeitar, os ciclos da natureza,
Agradecer, pelo pão de cada mesa,
É estender a mão com respeito, ao necessitado,
Sem tripudiar, de quem sofre ao nosso lado...

É... Subir a montanha, embaixo deixar os medos,
Ajoelhar-se e gritar bem forte, aos quatro ventos,
Que para nos salvar... “Jesus” na cruz, morreu,
Tenhamos então... Muita fé, em Deus...



          Lani (Zilani Celia)
 
  Com este texto, participo da "Roda da poesia", proposta pela
amiga Roselia, do blog "Espiritual poesia" que completa 3 anos  e
para que deixo com carinho, minha participação.
    " Parabéns e sorte"

    http://www.poesia-espiritual.com.br/

terça-feira, 10 de setembro de 2013

DESALENTO...




Antevendo a tristeza que se avizinha,
Sabendo o que é morrer um pouco a cada dia,
Procuro-te, com avidez, em minha loucura,
Não te encontro, me consome a amargura...

Meu coração sentido, se entrega, sai da luta,
Cerro os olhos, peito doído, pela saudade tua,
As lágrimas, refletem minha imagem, nua e crua,
Um pássaro só, rumo ao infinito, pr’a lua...

Meu corpo, sem forças, abatido, combalido,
Ante este amor, grande demais, descabido,
Minh’alma, por tanto sofrer definha,
Não suporta mais, quer ir embora, sozinha...

E na solidão em que me fecho e me acabrunho,
Vai, pelo ar, meu último pedido, em pensamento,
Quero que sintas como num sopro, meu lamento,
De não poder abraçar-te... Em meu último alento...



         Lani (Zilani Celia)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

PLENITUDE...

 Da vida...  Sentida, bem vivida.
Que segue seu curso, acelerada, incontida,
Das ilusões, das frustrações, protegida,
Como um rio, que à chuva concede guarida...

Plenitude do tempo... Abstrato, lento,
Real, correndo em busca de alento,
O que já se foi sabe não ter mais jeito,
O que está por vir na certa será perfeito...

Plenitude do amor... Maduro, compensador,
Que se verdadeiro, completa, não causa dor,
Dos sentimentos, o mais profundo, libertador,
Une corações e almas... Agregador...

Plenitude do ser... Que aprendeu,
Que nem a vida lhe pertence nada é seu,
Que de tudo só possui o que viveu,
E somente disto...  Prestará contas à Deus...

    Lani